O setor de energia brasileiro é amplamente alicerçado no uso de fontes renováveis, baseado na geração por meio de hidroeletricidade e outras fontes sustentáveis (GOVERNO DO BRASIL. Disponível aqui). Em caso de estiagem, como em 2021, termoelétricas são acionadas como meio de manter o fornecimento em níveis normais. Contudo, a energia proveniente de termoelétrica, além de ser mais cara, é mais poluente em termos de emissão de gases de efeito estufa, o que aprofunda ainda mais as mudanças climáticas. Por outro lado, estas alterações climáticas afetam diretamente a dinâmica pluviométrica e da temperatura, os ventos e a incidência solar, entre outros fenômenos climáticos. Ou seja, ao mesmo tempo em que as fontes de energia renováveis representam uma alternativa para a mitigação das mudanças climáticas, também estão sujeitas aos impactos do próprio fenômeno.

O uso mais intenso de fontes não renováveis impacta de forma direta os custos de energia para a sociedade, refletindo em toda a cadeia produtiva e de prestação de serviços, aumentando os preços ao consumidor e, consequentemente, a inflação. Uma das medidas utilizadas para analisar o crescimento econômico e a demanda de energia é a intensidade energética elétrica do PIB, que retrata o quanto de energia elétrica é necessária para se gerar R$ 1,00 de PIB.

Uma das formas de se reduzir o impacto de edificações no meio ambiente é a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais, como água, luz e ventilação. Edificações que reúnem estas condições podem receber certificações atestando sua eficiência energética.