Eventos climáticos extremos
Impactos e desafios para o futuro
Em um minuto:
- Eventos extremos estão mais frequentes: fenômenos como ondas de calor, chuvas intensas, secas e vendavais estão se intensificando.
- O aquecimento global é o principal motor: a temperatura média do planeta já subiu mais de 1,5 °C desde os níveis pré-industriais, provocando alternações no ciclo da água e na dinâmica atmosférica e agravando desastres naturais.
- O impacto é crescente: nos últimos 50 anos, o número de desastres climáticos aumentou 5 vezes no mundo, resultando em mais de 2 milhões de mortes e trilhões de dólares em prejuízos.
- Adaptação e prevenção são urgentes: alertas precoces, infraestrutura verde e planejamento urbano são estratégias essenciais para reduzir riscos e salvar vidas.
- A redução de emissões é decisiva: limitar o aquecimento a 1,5 °C pode evitar a exposição de 420 milhões de pessoas a eventos extremos.
Você acorda pela manhã e acessa a previsão do tempo, seja para se preparar para o trabalho ou planejar um passeio no final de semana. Imediatamente, antes mesmo de visualizar se haverá chuva ou sol, um alerta de tempestade ou um aviso sobre ondas de calor surge na sua tela.
Percebeu como os alertas de eventos extremos estão mais frequentes? Enquanto produzíamos este artigo, inclusive, Curitiba estava sob alerta de chuvas intensas. IMAGEM: captura de tela.
Já reparou que esse tipo de situação tem se tornado cada mais vez mais corriqueiro? Isso pode ser atribuído à maior frequência dos eventos climáticos extremos.
Segundo a definição da Organização Meteorológica Mundial (WMO), um evento climático é considerado extremo quando é raro de acontecer em certo local e época do ano e apresenta características incomuns quanto à magnitude, localização, momento ou extensão.
Por que os eventos extremos estão mais frequentes e intensos?
O clima apresenta variabilidade natural e é influenciado por fenômenos como o El Niño. Contudo, as mudanças climáticas, aceleradas pelas atividades humanas, têm provocado perturbações na dinâmica do clima e resultado na ocorrência de eventos extremos cada vez mais frequentes e devastadores. Só nos últimos 50 anos, o número de desastres naturais aumentou cinco vezes.
As atividades humanas geram gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Esses gases retêm calor na atmosfera e, portanto, ajudam a manter o planeta aquecido. O problema é que as emissões desses gases têm batido recordes ano após ano e intensificado o aquecimento global. Consequentemente, com o aquecimento do planeta, a temperatura do ar e dos oceanos também aumenta, o que afeta, por exemplo, o ciclo da água e os padrões climáticos, intensificando os eventos extremos.
Já existe consenso na comunidade científica que o aquecimento global está fortemente correlacionado com o aumento do número e da intensidade dos eventos extremos. Se considerarmos que a temperatura da Terra já aumentou mais de 1,4 °C em relação aos níveis pré-industriais e que 2024 provavelmente será o ano mais quente já registrado, temos um cenário preocupante.
Exemplos de eventos climáticos extremos
Existem diferentes tipos de eventos climáticos extremos e, infelizmente, há exemplos reais e recentes para a maioria deles:
• Ondas de calor: são períodos de temperaturas muito elevadas que duram dias ou semanas. Temperaturas que ultrapassam os 40 °C, e até mesmo os 50 °C, têm se tornado cada vez mais frequentes no mundo. Nos últimos 30 anos, o número de ondas de calor quadruplicou no Brasil. Até setembro, ondas de calor já tinham assolado o país em todos os meses de 2024 e atingiram todo o território brasileiro.
• Chuvas intensas: com o aumento da temperatura global, a atmosfera mais quente retém mais vapor d’água, que é o principal “ingrediente” para a chuva. Quanto mais vapor d’água, mais intensa pode ser uma chuva. Além disso, com o aquecimento dos oceanos, mais umidade é transferida deles para a atmosfera, o que pode tornar as chuvas mais volumosas. Esse fenômeno pode, inclusive, ter provocado as chuvas no deserto do Saara em outubro deste ano, formando lagoas em meio às dunas de areia.
• Inundações: chuvas intensas podem sobrecarregar os sistemas de drenagem, causando inundações devastadoras. Em outubro de 2024, inundações na Espanha provocaram a morte de mais de 200 pessoas e deixaram vários desaparecidos. Segundo análise da World Weather Attribution (WWA), chuvas fortes, como as que assolaram a Espanha, são 12% mais intensas e 2 vezes mais prováveis de ocorrer hoje, em um contexto de mudanças climáticas, do que na era pré-industrial, em que a temperatura média global era 1,3 °C menor que a atual.
Chuvas intensas na Espanha em outubro de 2024 provocaram inundações severas. IMAGEM: David Ramos/Getty Images, disponível em The Guardian.
Entre abril e maio de 2024, o Brasil também teve um caso emblemático que demonstrou a força destrutiva dos eventos extremos: as inundações no Rio Grande Sul. Mais de 600 mil pessoas ficaram desalojadas e mais de 180 morreram.
• Secas: as temperaturas globais mais elevadas levam a maiores taxas de evaporação da água da superfície terrestre, “roubando” a umidade e transferindo-a para o ar. Com isso, aumenta a frequência e severidade das secas. A seca que atinge a Bacia do Rio Amazonas desde 2023 é um exemplo de evento cuja principal influência são as mudanças climáticas, segundo a World Weather Attribution. Por causa da seca, o nível dos rios é o mais baixo dos últimos 120 anos, o que traz impactos negativos para 30 milhões de pessoas que vivem na região. Entre janeiro e junho de 2024, a seca havia afetado 69% dos municípios da Amazônia Legal.
• Vendavais: entre janeiro e outubro de 2024, haviam sido registrados 33 vendavais no Brasil. Em 11 anos, 10 milhões de pessoas foram afetadas, e o prejuízo com a destruição causada foi de mais de R$ 12 bilhões. A análise do histórico de vendavais no Brasil indica que estão ficando mais frequentes, possivelmente em decorrência das mudanças climáticas.
• Incêndios florestais: calor e seca aumentam o risco de incêndios, especialmente em áreas de vegetação seca, que atua como combustível e acelera o espalhamento do fogo. No Brasil, a combinação de calor, baixa umidade e ventos fortes está relacionada ao agravamento dos incêndios no Pantanal. Desde o início de 2024, 2,3 milhões de hectares (15,6% da área total do Pantanal) haviam sido devastados pelo fogo.
Quais os impactos dos eventos climáticos extremos?
De acordo com o Atlas da Organização Meteorológica Mundial (WMO), 91% das mortes causadas por danos relacionados ao clima, tempo e água entre 1970 e 2019 ocorreram em países em desenvolvimento. Por outro lado, a maior parte das perdas econômicas (59%) foi registrada em países desenvolvidos. Ou seja, de uma forma ou outra, as mudanças climáticas afetam todas as regiões e populações do planeta.
Ainda de acordo com a WMO, entre as décadas de 1970 e 2010, houve aumento de 7 vezes nas perdas econômicas decorrentes dos eventos extremos. Nesse período, mais de 2 milhões de mortes foram reportadas e as perdas econômicas devidas aos eventos extremos totalizaram 3,64 trilhões de dólares. Os custos econômicos associados aos eventos extremos podem ser tanto diretos, como com a destruição de estradas e construções, como indiretos, com a ruptura das cadeias de fornecimento e desemprego temporário, por exemplo.
Além das perdas, os eventos extremos podem ameaçar a saúde física das pessoas (como, por exemplo, causando mal-estar pelo calor, ferimentos, doenças respiratórias, entre outros). Além disso, os impactos socioeconômicos dos eventos extremos, como a destruição de residências e negócios, podem comprometer o bem-estar e resultar no aumento do estresse, impactando também na saúde mental.
Condições extremas afetam também a produtividade. A exposição ao calor excessivo, por exemplo, acarretou em perdas potenciais de 512 bilhões de horas de trabalho em 2023, equivalentes a 835 bilhões de dólares em perdas de renda, segundo o relatório do Lancet Countdown.
Os eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, podem causar impactos negativos à saúde e ao bem-estar. IMAGEM: Graphix Made/Pixabay
Como podemos nos preparar para o futuro?
Nos próximos anos, espera-se o aumento da frequência e da intensidade de muitos tipos de eventos extremos. Para minimizar seus impactos, existem estratégias que podem ser implementadas. Confira algumas delas:
• Desenvolver e aprimorar sistemas de alerta precoce
A melhoria nos sistemas de alerta e gestão de desastres contribuiu para a redução de três vezes no número de mortes atribuídas aos eventos climáticos extremos, segundo a WMO. Os serviços de informação e alertas precoces são essenciais para que a população e os órgãos responsáveis se antecipem e respondam eficientemente aos riscos dos desastres. Aqui, a tecnologia pode ajudar: com o uso da Inteligência Artificial, é possível emitir alertas rapidamente, antes e durante eventos extremos como tempestades, inundações e ondas de calor.
• Melhorar o planejamento e a infraestrutura urbana, adaptando áreas com vegetação, drenagem e sistemas de resfriamento natural
Aumentar o acesso da população a espaços urbanos verdes, adequadamente planejados, pode ajudar a reduzir os impactos negativos das mudanças climáticas na saúde, diminuindo a exposição ao calor e o risco de inundações. Resultados de um estudo recente indicam que áreas verdes, como jardins botânicos, parques e florestas urbanas, além de corpos hídricos (lagos e rios, por exemplo) e elementos da infraestrutura (como paredes verdes ou árvores plantadas em ruas), podem diminuir a temperatura nos centros urbanos em até cinco graus.
Parques, corpos hídricos e infraestrutura verde são aliados na mitigação dos eventos climáticos extremos, ajudando a regular a temperatura, a reduzir enchentes e a melhorar a qualidade do ar dos centros urbanos. IMAGEM: Michelle Raponi/Pixabay
• Estabelecer planos para a adaptação aos eventos extremos
As cidades devem se preparar para o enfrentamento dos desastres. Curitiba, por exemplo, definiu recentemente dez propostas para enfrentamento da emergência climática até 2050. Entre elas, no eixo temático de “Adaptação e Preparação para desastres”, foram incluídas a obrigatoriedade da destinação de recursos para o mapeamento de análise de riscos socioambientais, monitoramento hidrometeorológico e prevenção de desastres por meio da legislação específica e a inserção permanente dos desastres ambientais em um plano de comunicação e formação especializada em mudanças climáticas.
• Reduzir as emissões de gases do efeito estufa
A redução das emissões de gases de efeito estufa é uma das ações mais eficazes para limitar o aquecimento global e, assim, ajudar a diminuir a intensidade e frequência dos eventos climáticos extremos. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (WMO), limitar o aquecimento global em 1,5 °C em vez de 2 °C poderia resultar em cerca de 420 milhões de pessoas a menos frequentemente expostas a eventos climáticos extremos. Nesse sentido, as tecnologias de captura, uso e armazenamento de carbono, além do uso eficiente de energia, são exemplos de soluções para reduzir emissões e construir um futuro mais resiliente.
Diante dos eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes, é essencial tomarmos medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Desde o fortalecimento de políticas públicas até a adoção de tecnologias para a adaptação à crise climática, precisamos trabalhar de forma colaborativa para proteger a população dos desastres naturais e garantir a resiliência dos ecossistemas. Assim, com o compromisso coletivo, podemos enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e minimizar seus efeitos no futuro.
Nota: texto publicado em 11 nov. 2024 e atualizado em 29 abr. 2025.
Para mais conteúdo relacionado às mudanças climáticas, acesse o Painel de Indicadores de Mudanças Climáticas de Curitiba neste link.
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Para citar este artigo:
OBSERVATÓRIO SISTEMA FIEP / PAINEL DE INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DE CURITIBA (PIMCC). Eventos climáticos extremos: Impactos e desafios para o futuro. Disponível em: https://paineldemudancasclimaticas.org.br/noticia/eventos-climaticos-extremos. Acesso em: dd/mm/aaaa.
#MudançasClimáticas #ClimateChange #CriseClimática #ClimaExtremo #EmergênciaClimática #PreparaçãoParaDesastres #ResiliênciaClimática
Fontes consultadas
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