Educação em Risco
O Impacto das Mudanças Climáticas na Aprendizagem
Em um minuto:
- Ondas de calor e aprendizado: em 2024, ondas de calor interromperam as aulas de mais de 170 milhões de crianças no mundo, incluindo milhares no Brasil.
- Infraestrutura inadequada: no país, apenas 3 em cada 10 salas de aula da educação básica da rede pública têm climatização, o que aponta para a vulnerabilidade das escolas ao calor extremo, especialmente nas periferias.
- Impacto das secas e enchentes: além das ondas de calor, esses eventos extremos também podem afetar as atividades escolares, como registrado no Amazonas e no Rio Grande do Sul em 2024.
- Efeitos cognitivos do calor: temperaturas elevadas podem resultar na redução do desempenho escolar e prejudicar a memória, a atenção e o aprendizado em longo prazo. Os eventos extremos podem ter impacto na saúde física e mental dos estudantes e professores e produzir efeitos indiretos, como o agravamento das desigualdades.
- Ações urgentes: é essencial investir em climatização, adaptação da infraestrutura escolar e políticas públicas para garantir a continuidade da educação diante das mudanças climáticas.
A educação das crianças e jovens brasileiros está sendo afetada pelos eventos extremos associados às mudanças climáticas, como ondas de calor, chuvas intensas e inundações. As crianças e adolescentes são especialmente vulneráveis aos impactos do clima em mudança, entre os quais está a redução da qualidade do aprendizado.
De acordo com relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), as ondas de calor foram o fenômeno climático mais impactante para a educação em 2024, interrompendo as atividades escolares de mais de 170 milhões de crianças. No Brasil, não tem sido diferente. Em cerca de dois meses, o país enfrentou cinco ondas de calor, e várias cidades registraram temperaturas recordes. No Rio de Janeiro, por exemplo, a sensação térmica ultrapassou os 60 °C. Essas ondas de calor – quando as temperaturas ficam pelo menos 5 °C acima da média por 5 ou mais dias seguidos – devem se tornar cada vez mais frequentes em função do aquecimento global. Por sua vez, essas condições têm afetado as atividades escolares dos estudantes de todas as regiões do país.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o início das aulas da rede estadual foi postergado. O estado esteve sujeito a ondas de calor desde o início de fevereiro, com temperaturas acima de 40 °C, o que motivou o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) a solicitar à Justiça o adiamento do começo do ano letivo. Mais de 2.300 escolas foram afetadas, e o fato chegou a ser noticiado internacionalmente. A decisão foi motivada pelo risco à saúde dos estudantes, funcionários e professores. Estima-se que mais de 70% das escolas estaduais gaúchas não tenham ar-condicionado.
Nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, o governo autorizou a redução da carga horária pela metade para os estabelecimentos sem climatização durante o mês de fevereiro. Em São Paulo, alunos de uma escola estadual em Praia Grande se recusaram a entrar nas salas de aula, que estavam muito quentes. Em Manaus (AM), professores têm reportado o desmaio de estudantes por causa do calor. Em escolas de Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Paulista (PE), Brazlândia (DF) e Vitória (ES), relatos de estudantes, familiares e professores indicam que as elevadas temperaturas registradas neste verão e a infraestrutura inadequada têm prejudicado a saúde e o aprendizado de crianças e adolescentes.
Esses episódios evidenciam a falta de preparo de muitos estabelecimentos escolares brasileiros para lidar com eventos climáticos extremos. Várias escolas não têm ares-condicionados para amenizar o calor excessivo. De acordo com o Censo Escolar de 2023, somente 3 em cada 10 salas de aula da educação básica da rede pública têm climatização, e a situação pode ser ainda mais grave em regiões periféricas. Na rede particular, a percentagem de salas de aula climatizadas sobe para 47%, mas ainda assim é longe do ideal. Entre os motivos para os baixos números estão a falta de recursos para a compra, instalação e manutenção dos equipamentos e a precariedade e incapacidade da rede elétrica para suportá-los.
Muitas escolas brasileiras não têm infraestrutura adequada para lidar com eventos climáticos extremos, como as ondas de calor. No gráfico, são apresentadas as percentagens de salas de aula das escolas da educação básica que têm climatização, considerando as redes pública e privada. É possível observar diferenças entre estados: em SP, somente 10 em 100 salas têm sistemas de climatização, enquanto em Roraima, o índice salta para 90 em cada 100. FONTE: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), dados do Censo Escolar 2023
Os casos que relacionam a interrupção das atividades educacionais ao calor e à falta de infraestrutura também apontam para a vulnerabilidade populacional, fenômeno em que certos grupos de pessoas sofrem mais as consequências das mudanças climáticas que outros. Segundo pesquisa do Instituto Alana, em parceria com a agência de dados Fiquem Sabendo e o MapBiomas, mais de 60% das escolas nas capitais brasileiras estão em territórios em que a temperatura é pelo menos 1 °C superior à média do perímetro urbano. Em um terço das capitais, pelo menos metade das escolas está em áreas com registros de temperatura superiores a 3,5 °C em comparação à média urbana. A maior parte das escolas mais quentes se localiza nas periferias dessas grandes cidades, o que sugere a desigualdade de condições enfrentadas pelos estudantes que frequentam aulas e residem nesses locais.
Além do calor excessivo, outros eventos extremos também afetam a qualidade da educação. De acordo com relatório da UNICEF, em nível global, os extremos climáticos interromperam as aulas de mais de 240 milhões de crianças e adolescentes em 2024, o que representa 1 em 7 cada estudantes. Destes alunos, 74% residem em países de baixa e média-baixa renda. No Brasil, no ano passado, mais de 1,1 milhão de crianças foram afetadas pela interrupção das aulas em decorrência de fenômenos climáticos, como a seca e as enchentes.
Em Manaquiri, no Amazonas, por exemplo, 60% dos mais de 4,4 mil alunos deixaram de frequentar as aulas em 2024. A cidade foi uma das afetadas por uma das piores secas já registradas na região, e os rios utilizados para o transporte das crianças e professores às escolas secaram. Em 2023, a cidade obteve o menor resultado do país no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os anos iniciais do ensino fundamental, e a suspensão das aulas pode ter agravado ainda mais a situação. Na Amazônia brasileira, mais de 430 mil estudantes ficaram sem aulas no ano passado por período prolongado em função da seca, com especial impacto nas comunidades indígenas e ribeirinhas.
No outro extremo da seca, as inundações também prejudicam a aprendizagem. Em 2024, as enchentes históricas no Rio Grande do Sul interromperam as atividades escolares para cerca de 400 mil alunos, afetando mais de 1800 escolas. Além da suspensão das aulas, ocorreram perdas de materiais escolares como livros e danos à infraestrutura de muitos estabelecimentos.
Quais os efeitos dos eventos extremos sobre a aprendizagem?
De acordo com resultados de uma análise realizada com crianças em idade escolar nos EUA, Inglaterra, Suécia e Dinamarca, a temperatura ideal para manter um bom nível de atenção é de 22 °C ou menos. Com dias mais quentes, o desempenho escolar pode ser afetado negativamente. Quando somos expostos a temperaturas muito altas, pode ocorrer lentidão no funcionamento cognitivo e emocional, com impactos na atenção, memória e processamento de informações. Esses efeitos são ainda mais intensos durante a infância e adolescência. Segundo projeção feita por economistas do Banco Mundial, o aumento no número de dias com elevadas temperaturas (acima de 25 °C) pode levar à queda significativa do desempenho escolar das crianças brasileiras.
Sob forte calor, o desempenho cognitivo diminui e o nível de ansiedade pode aumentar. Com isso, os alunos têm mais dificuldade de concentração e podem ficar agitados, distraídos, irritados ou indispostos. As crianças e adolescentes também podem sentir tonturas, cansaço, exaustão e mal-estar. Todos esses sintomas prejudicam ainda mais o raciocínio e a atenção, pois o cérebro interpreta o calor extremo como uma ameaça, o que desencadeia o sistema de resposta ao estresse e tira o foco dos estudantes do conteúdo das aulas. Efeitos similares podem se manifestar nos professores e funcionários das escolas, que também sofrem com a exposição ocupacional aos eventos climáticos extremos.
Outros eventos extremos, como as secas e inundações, também expõem os estudantes a riscos à saúde física e mental. Muitos desses fenômenos levam ao fechamento das escolas em função dos danos à infraestrutura. Frequentemente, os estabelecimentos de ensino interrompem a rotina para funcionar como abrigo para desalojados em emergências climáticas. Além de afetar o aprendizado, o cancelamento das aulas causa impactos indiretos à educação, levando crianças e adolescentes ao abandono escolar, insegurança alimentar – muitos estudantes dependem da alimentação fornecida na escola –, aumento do trabalho infantil, baixa qualidade do sono, prejuízo ao desenvolvimento social e agravamento das desigualdades.
Diante das ameaças impostas pelas mudanças climáticas à aprendizagem, quais ações podem ser tomadas?
O que fazer para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na Educação?
Vivemos em um novo contexto climático global: o planeta está mais de 1,5 °C mais quente em comparação aos níveis pré-industriais. No Brasil, 2024 foi o ano mais quente já registrado desde 1961, e tudo indica que 2025 baterá o recorde de temperatura novamente. Por isso, diante das mudanças climáticas já em curso, é preciso investir na adaptação e resiliência aos seus efeitos.
Para as escolas, isso implica, por exemplo, adotar medidas imediatas como investir na instalação de sistemas de climatização ou em projetos de adequação elétrica para enfrentamento das ondas de calor. Sobretudo para as escolas localizadas em áreas de risco, a infraestrutura deve ser repensada de modo a minimizar os potenciais impactos dos eventos extremos. Para projetos de novas escolas, quando possível, a construção deve ser realizada em áreas que apresentem menor vulnerabilidade climática, e aí reside a importância de considerar as mudanças do clima nas políticas públicas e no planejamento urbano. As novas construções e a reforma das existentes devem priorizar, além da mitigação de riscos, o conforto térmico, utilizando, por exemplo, materiais isolantes, ventilação, telhados com superfície que reflete o calor e iluminação natural.
O resfriamento natural e redução dos riscos climáticos também podem ser implementados nas escolas a partir do plantio de árvores e criação de espaços verdes urbanos. Segundo estudo do Instituto Alana, mais de um terço das escolas das capitais brasileiras (37,4%) não têm cobertura vegetal em seus lotes. Entre as escolas mais quentes, que são aquelas que registram temperatura de superfície maior que a média do perímetro urbano, 78% delas não têm espaços verdes ou apresentam menos de 20% de cobertura vegetal. A ampliação da área com vegetação nas escolas ou no seu entorno – em parques e praças, por exemplo – pode ajudar na redução do calor e na mitigação dos riscos de eventos extremos, como enxurradas e deslizamentos. A criação de jardins e de miniflorestas urbanas também contribui para a saúde física e mental dos estudantes e moradores das proximidades.
As iniciativas voltadas à mitigação das emissões de gases de efeito estufa, associadas ao aquecimento global, também podem ter impactos positivos para o enfrentamento das mudanças climáticas no contexto escolar. Além disso, a criação de escolas resilientes ao clima, a incorporação das mudanças climáticas nos currículos escolares e na formação de professores e a participação das comunidades escolares em ações climáticas são estratégias complementares para fortalecer o sistema educacional diante de um cenário de eventos extremos cada vez mais intensos e frequentes.
O aumento das temperaturas, as enchentes e a seca já impactam a rotina escolar, tornando urgente a adoção de medidas que garantam a continuidade das atividades educacionais. Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, as escolas devem se tornar mais resilientes e adaptadas a eventos extremos, garantindo um ambiente seguro e adequado para o aprendizado. Investir em infraestrutura e planejamento é fundamental para mitigar os impactos dos eventos climáticos extremos na educação. Além disso, políticas públicas voltadas à adaptação escolar devem considerar as desigualdades regionais, garantindo que todas as crianças e adolescentes tenham acesso ao ensino de qualidade.
Para mais conteúdo relacionado às mudanças climáticas, acesse o Painel de Indicadores de Mudanças Climáticas de Curitiba neste link.
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Para citar este artigo:
OBSERVATÓRIO SISTEMA FIEP / PAINEL DE INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DE CURITIBA (PIMCC). Educação em Risco: O Impacto das Mudanças Climáticas na Aprendizagem. Disponível em: https://paineldemudancasclimaticas.org.br/noticia/mudancas-climaticas-aprendizagem. Acesso em: dd/mm/aaaa.
#MudançasClimáticas #ClimateChange #OndasDeCalor #EducaçãoParaTodos #Educação #EducaçãoEClima #ImpactosClimáticos #unicefbrasil
Fontes consultadas
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